quinta-feira, 10 de junho de 2010

In my solitude


Uma vaga sensação de inquietude indiferente (...). Livros sobre a estante desarrumada – silêncio encoberto delineando um rosto distante. Ausência após uma longa pausa (...). Um colchão feito de névoa e espuma de sabonete líquido – não gosto de um detalhe. Vejo teu mundo através de detalhes muito breves após uma longa pausa sentindo uma vaga sensação de tranquilidade consumida pela névoa – fujo pela janela do banheiro e acendo mais um cigarro esperando (...).

(...) – que a minha indiferença se dissolva em água quente, e então, quem sabe? Mergulhando por breves instantes de intensidade compartilhada e me ausentando logo depois dentro da minha própria indiferença às vezes inquieta, outras calma, tão calma que conto todas as cores da música lá longe. (Tão longe que me esqueço por vezes de destacar um trecho perdido entre a névoa e a espuma de sabonete líquido.) Mais uma vezes me responde:

O prazer rápido e verdadeiro e a ausência nos instantes seguintes – quando vou encontrar algo diferente do usual?

Não há exigência que me prenda (...). Posso discordar daqui a um minuto apenas, mas agora não há amor algum dentro de mim, e sabe? Não quero ser insincera. Tome minha atenção por breves instantes verdadeiros e depois me deixe quieta quando eu fugir.

Não ouse roubar a minha solidão, se não fores capaz de me fazer real companhia...” Nietzsche

Liz Christine

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