terça-feira, 4 de março de 2008

Un monde qui me fait rêver


Eu bebi toda a água do mundo. Eu beijei todas as minhas amigas. Vi três corpos entrelaçados e me deitei sobre pétalas de rosas. O chão estava coberto de pétalas de rosas e a cama estava desfeita e bagunçada. Eu queria sumir da sua vida mas te via em todos os espelhos e tentava te adivinhar vendo suas fotos. Não sou forte. Minhas decisões não duram muito. Quem decide por mim não sou bem eu. Quero ser escolhida. Não quero esperar por nada. Quero o conhecimento rápido e o início do auge rápido e uma sede longa que termina lentamente no ritmo do ronronar de uma música que envolve a tarde que cai. Não dormi e não vou dormir. Não sonhei e não vou sonhar mais. Eu te vejo ainda, dentro da minha carência que me faz querer provar algo que já estava decidido que não era para ser. Você já me esqueceu? Eu me decepcionei, você também. Provavelmente. Não sei o que você esperava de mim, nunca soube. Mas o que eu quero, o que eu queria, isso eu também não sei. Não é engraçado? A melancolia pós-euforia. É gostoso e leve. Parece tão claro, e é. Mas depois se desfaz, e é preciso recomeçar, recomeçar sempre...

Liz Christine

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