“Mas é que eu não posso imaginar o meu futuro. Há uma barragem na frente.”
A idade da razão, Sartre
Não quero um amanhã. Não quero um depois. Não quero um talvez. Quizas, quizas, quizas… Pequenas verdades. Mergulhar num instante que é puro prazer dos sentidos. Estimular todos os sentidos, a pele, as mãos, o perfume, as línguas, seios, música, olhar, dedos. Que seria da vida sem a arte? Eu gosto de sentir as obsessões presentes em diferentes obras de um mesmo autor. Muitos têm obsessões. Truffaut usou a mesma frase em dois filmes diferentes. “Te olhar é uma alegria e um sofrimento.” Mas escritores me parecem mais obsessivos que diretores. Nem todos. Detesto o entretenimento pelo entretenimento. Detesto televisão, a não ser que passem filmes bons – o que é uma raridade. Adoro diversão mas detesto tudo que é feito apenas para divertir, exceto a música e o sexo e a química. Também odeio lições de moral. Pensar, sem moral. Sentir, sem moral. Sem conclusão. Conclusões são superficiais, quase sempre. Sou vazia de conclusões e nem sei mais onde eu queria chegar. Sim, eu queria chegar no seu ouvido. Foi por você que comecei um blog. Eu queria que você conhecesse cada decepção e cada prazer e todas as minhas verdades. Só você. Você e seu grande senso de responsabilidade. Você e toda a sua racionalidade. Eu queria que você soubesse todos os livros que leio e todos os trechos que eu destaco. Queria também que você descobrisse o gosto das minhas lágrimas e o gosto da minha boca. Quero que você lembre minha cor favorita. Não sei muito sobre você. Não sei se você chora antes de dormir, ou se toca o próprio corpo antes de tomar banho. Imagino que você acorde cedo. Mas não sei a que horas dorme ou sai do trabalho. E eu queria saber tudo, tudo a seu respeito. Tenho sede da sua realidade. Muita sede. Mas eu nada pergunto. Nem tenho a oportunidade. Será que algum dia consigo te esquecer? Não quero mais um amanhã sem você…
“Ivich era um pequeno sofrimento voluptuoso e trágico, sem futuro.”
A idade da razão, Sartre
Liz Christine
A idade da razão, Sartre
Não quero um amanhã. Não quero um depois. Não quero um talvez. Quizas, quizas, quizas… Pequenas verdades. Mergulhar num instante que é puro prazer dos sentidos. Estimular todos os sentidos, a pele, as mãos, o perfume, as línguas, seios, música, olhar, dedos. Que seria da vida sem a arte? Eu gosto de sentir as obsessões presentes em diferentes obras de um mesmo autor. Muitos têm obsessões. Truffaut usou a mesma frase em dois filmes diferentes. “Te olhar é uma alegria e um sofrimento.” Mas escritores me parecem mais obsessivos que diretores. Nem todos. Detesto o entretenimento pelo entretenimento. Detesto televisão, a não ser que passem filmes bons – o que é uma raridade. Adoro diversão mas detesto tudo que é feito apenas para divertir, exceto a música e o sexo e a química. Também odeio lições de moral. Pensar, sem moral. Sentir, sem moral. Sem conclusão. Conclusões são superficiais, quase sempre. Sou vazia de conclusões e nem sei mais onde eu queria chegar. Sim, eu queria chegar no seu ouvido. Foi por você que comecei um blog. Eu queria que você conhecesse cada decepção e cada prazer e todas as minhas verdades. Só você. Você e seu grande senso de responsabilidade. Você e toda a sua racionalidade. Eu queria que você soubesse todos os livros que leio e todos os trechos que eu destaco. Queria também que você descobrisse o gosto das minhas lágrimas e o gosto da minha boca. Quero que você lembre minha cor favorita. Não sei muito sobre você. Não sei se você chora antes de dormir, ou se toca o próprio corpo antes de tomar banho. Imagino que você acorde cedo. Mas não sei a que horas dorme ou sai do trabalho. E eu queria saber tudo, tudo a seu respeito. Tenho sede da sua realidade. Muita sede. Mas eu nada pergunto. Nem tenho a oportunidade. Será que algum dia consigo te esquecer? Não quero mais um amanhã sem você…
“Ivich era um pequeno sofrimento voluptuoso e trágico, sem futuro.”
A idade da razão, Sartre
Liz Christine
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