quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dentro de cada inocência



A depressão das quartas-feiras – o caos da nebulosidade dos espelhos.

A centelha dos prazeres passageiros – ondas se dissolvendo em ombros descobertos.

A fumaça que preenche a noite – a volubilidade dos turbilhões bipolares.

A circularidade espiralada da diversão efêmera – o café de todos os dias.

O despertar sensorial – a organização parcial das essências primordiais.

A essência de cada individualidade nebulosa – as clarividências passageiras.

Os beijos refletidos no espelho – a volubilidade dos tecidos mais macios.

A estréia de um vestido – o calor dos desencontros.

A interseção de lados opostos – a complementaridade através de singularidades.

Silêncios apurando a música – ondas se dissolvendo em ombros nus.

A leveza da graciosidade infinita – o silêncio apurando a circularidade espiralada.

Os miados desafiando a singularidade de cada noite – a graciosidade felina.

A essência de cada beijo refletido no espelho – os amores quase sempre impossíveis.

As impossibilidades da realidade – os sonhos tão graciosos dentro de cada inocência.

O despertar da inocência – as clarividências passageiras.

O ritmo de cada beijo – a complementaridade através de singularidades.

A musicalidade de cada estrofe – poemas sem ponto final.

As reticências de cada olhar – os parênteses de cada carícia silenciosa.

A massagem primordial – as primeiras declarações de amor.

A chegada das tempestedades de neve – os sonhos tão graciosos dentro de cada inocência.

A despedida da infância – um lugar guardado dentro de sonhos graciosos.

Os primeiros e únicos amores – únicos para todo o sempre.

As primeiras e únicas paixões – as babuskas eternas guardadas dentro de cada inocência.

Liz Christine

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