As obsessões irredutíveis que se desmancham em uma colher de chá de açúcar light – a eterna cadência de princípios desvalorizados.
O despreparo sentimental mergulhando no mar intoxicado – a falta de estabilidade no equilíbrio das variáveis inclinações particulares.
O senso de humor concentrado no cacho de uvas sobre o prato de porcelana azul – e o quebra-nozes delineando a falta de prática recortada da inexperiência da borboleta.
O desejo primaveril transparece nas flores de Maio – o primeiro dia do crescente despertar de incoerências apaixonantes.
O inconsciente floresce no pedaço do paraíso que se dissolve na língua das borboletas atraentes – o movimento das asas atrai todos os olhares dissimulados.
A inexperiência camuflada sob a intensidade dos sonhos loucos – inclinações dissimuladas sob o silêncio constante das obsessões irredutíveis.
Duas sílfides se enroscam debaixo das cobertas – e a lua suspira em seu crescente despertar renovado a cada noite.
Liz Christine
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