segunda-feira, 11 de abril de 2011

Plenitudes



Uma plenitude contida (…).


Todas as insatisfações do mundo se dissolvem naqueles minutos plenos de liberdades cegas (...).


Não ver mais nenhuma correnteza – flutuar livre de preocupações tolas e universais.;


Tão livre das preocupações tolas ou universais que me sinto tão só em meio às ondas geladas e multicoloridas (...):


Só sentidos, só liberdades (compartilhadas ou incompreendidas), só intensidades misturadas ao gelo que se dissolve na nudez de uma música –


Só perfumes envolvendo o quarto em abraços de plenitudes contidas (:


Tão só que me espalho nua no chão – sempre e toda vez que.


Sempre que adivinho o mar – toda vez que mergulho em desencontros plenos de satisfações momentâneas,


Diálogos construídos sobre desencontros, ruínas sob a lua que canta tão só (...)/


Só amores corroídos por palavras em excesso, só atrações puramente efêmeras cortando ares gelados e ventos repletos de prazeres ausentes (...).


A ausência de preocupações ou limites dura apenas poucos minutos que se repetem indefinidamente em sonhos posteriores – e a realidade se dissolve em ondas repletas de plenitudes contidas (...).


Liz Christine

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