Uma plenitude contida (…).
Todas as insatisfações do mundo se dissolvem naqueles minutos plenos de liberdades cegas (...).
Não ver mais nenhuma correnteza – flutuar livre de preocupações tolas e universais.;
Tão livre das preocupações tolas ou universais que me sinto tão só em meio às ondas geladas e multicoloridas (...):
Só sentidos, só liberdades (compartilhadas ou incompreendidas), só intensidades misturadas ao gelo que se dissolve na nudez de uma música –
Só perfumes envolvendo o quarto em abraços de plenitudes contidas (:
Tão só que me espalho nua no chão – sempre e toda vez que.
Sempre que adivinho o mar – toda vez que mergulho em desencontros plenos de satisfações momentâneas,
Diálogos construídos sobre desencontros, ruínas sob a lua que canta tão só (...)/
Só amores corroídos por palavras em excesso, só atrações puramente efêmeras cortando ares gelados e ventos repletos de prazeres ausentes (...).
A ausência de preocupações ou limites dura apenas poucos minutos que se repetem indefinidamente em sonhos posteriores – e a realidade se dissolve em ondas repletas de plenitudes contidas (...).
Liz Christine
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