A insanidade que mora nas orelhas do cavalo branco (...),
– jogue fora todas as palavras compartilhadas com o vento frio.
Trancar as portas agora – guarde toda a incoerência na gaveta de lingeries.
E os sonhos – tão divididos quanto a lua.
Não se esqueça de tirar a cinta-liga do varal onde pendurei duas xícaras de silêncio (...),
– não me esqueça também de rasgar aqueles desenhos e recomeçar de onde parei:/
(Onde foi que parei? Onde estacionei toda a tua incoerência que transborda em olhares insanos?)
Quero doçura sem calorias e reencontro amargura gordurosa – como é pegajosa a amargura (e contagia);...:/
Ah esquecer – sempre e a todo instante.
Esquecer cada palavra compartilhada com o vento frio para reencontrar meu equilíbrio passageiro (...).
Tudo passa e só restam boas lembranças depois do tratamento contra caracóis –
Preciso conversar com as babuskas (:
Ah a gata branca foi observar a lua lá na varanda telada enquanto reorganizo rascunhos incompletos e sensações inacabadas que se transformam em desenhos pontilhados –
Já foi-se o tempo das sensações completas e plenas ;)
Toda a plenitude que mora em sensações completas e intensas ficou retida dentro das babuskas –
E no chão desse quarto eu espalho mais uma vez as palavras recebidas diariamente que nada dizem à inquietude dos sabores da incompreensão:/
O cavalo branco conhece bem o mundo – eu é que nada conheço além dos sonhos (...).
Além dos sonhos e das observações através de sensações fragmentadas,;,;
– nada conheço além dos livros que moram em minha estante e das asas que ainda não conseguiram me arrancar (...).
Liz Christine
– jogue fora todas as palavras compartilhadas com o vento frio.
Trancar as portas agora – guarde toda a incoerência na gaveta de lingeries.
E os sonhos – tão divididos quanto a lua.
Não se esqueça de tirar a cinta-liga do varal onde pendurei duas xícaras de silêncio (...),
– não me esqueça também de rasgar aqueles desenhos e recomeçar de onde parei:/
(Onde foi que parei? Onde estacionei toda a tua incoerência que transborda em olhares insanos?)
Quero doçura sem calorias e reencontro amargura gordurosa – como é pegajosa a amargura (e contagia);...:/
Ah esquecer – sempre e a todo instante.
Esquecer cada palavra compartilhada com o vento frio para reencontrar meu equilíbrio passageiro (...).
Tudo passa e só restam boas lembranças depois do tratamento contra caracóis –
Preciso conversar com as babuskas (:
Ah a gata branca foi observar a lua lá na varanda telada enquanto reorganizo rascunhos incompletos e sensações inacabadas que se transformam em desenhos pontilhados –
Já foi-se o tempo das sensações completas e plenas ;)
Toda a plenitude que mora em sensações completas e intensas ficou retida dentro das babuskas –
E no chão desse quarto eu espalho mais uma vez as palavras recebidas diariamente que nada dizem à inquietude dos sabores da incompreensão:/
O cavalo branco conhece bem o mundo – eu é que nada conheço além dos sonhos (...).
Além dos sonhos e das observações através de sensações fragmentadas,;,;
– nada conheço além dos livros que moram em minha estante e das asas que ainda não conseguiram me arrancar (...).
Liz Christine