quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Infinitos


Eu nem sequer sei (…). Onde guardei minhas chaves.

E o que estou me perguntando é: como eu me perdi desse jeito?

Ou: como te perdi assim?

Afinal, qual é a pergunta certa? Onde tudo são dúvidas, eu encontro uma (...)

(...) Verdade: tem alguém por perto.

E cada vez mais perto de mim. Não sei por quê penso em ti,

Ainda. E no dia seguinte, acordando aos poucos de um sonho lúcido ou (...).

Ou de uma onda que volta. Após ter me levado ao meu infinito.

Minhas chaves talvez estejam escondidas em algum outro infinito.

A imaginação é infinita, porém limitada pelos ingredientes e dosagens.

O amor é infinito, porém inplausível dentro de uma realidade trancada.

A paixão pode se misturar ao infinito mas o tom, porém, é de descaso.

Meu tom, onde cores se misturam à minha essência –

– E toda a tranquilidade se derrete ao sabor de pausas.

Pausar o movimento. Pausar inércias. Pausar quereres. Pausar o silêncio.

Me diz uma coisa: tu me abraçaria se do meu corpo brotassem desenhos e –

(...) palavras? Mas sim, do meu corpo brotam desenhos, e é possível perceber que

Eu te chamo: desenha movimentos e fala em meu ouvido que deseja ler em meus olhos

Até onde eu posso te querer e onde eu costumo me esconder, ou (...)

Até onde eu não sei o que quero de ti e onde quero te encontrar.

Liz Christine

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