sábado, 15 de dezembro de 2007

Ausência

Eu cheiro ausência, e essa ausência vai direto para o meu cérebro
Minha língua fica dormente de tanta ausência
Eu vivo ausência, e me parece então que isso não é exatamente a vida que eu gostaria de

Sim, mas eu gosto, eu gostava tanto
E acaba, acaba sempre assim:
Não consigo dormir, penso sobre letras de músicas e sobre amores desfeitos e sobre sexo
Penso muito sobre sexo
A realidade é sempre melhor que a imaginação
Sentir é mais agradável que pensar
Mas a imaginação anestesia a falta que tudo me faz
Tudo para mim se resume em prazer ou desprazer
E o desprazer dá enjôo

Estou cansada, realmente cansada…

Liz Christine

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma ausência total, tragicamente dolorida, situada no vazio de uma turbulência indefinível.
Sentir e pensar não se excluem, mas se completam na possível e desejável harmonia das duas faculdades que dinamizam o ser humano...
Paz e Bem!