quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A rosa vermelha e o amor tão livre


Eu quero a rosa vermelha que se encontra sobre a cama de lençóis de cetim. Eu quero o amor tão livre dos tempos de inocência inconsequente. Prefiro mulheres experientes. Mas gosto também da loucura das descobertas. A febre e o frescor das descobertas. Eu quero a música que faz flutuar descalça sobre uma piscina repleta de camélias. Eu quero nadar nua no chuveiro dentro do quarto de uma casa de bonecas. Eu quero todas as bonecas russas e todas as princesas da Disney. Eu quero a liberté de um poema do Éluard… e a sua voz numa caixinha de música, só a sua voz, sem acompanhamento algum.

Liz Christine

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