segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Introspecções voluntariosas




Existem os bons sentimentos e os sentimentos negativos. Os sentimentos negativos causam desconforto. Os bons sentimentos causam sensações de prazer e ondas de afetividade no auge do ciclo lunar. É simples assim. É simples assim para as borboletas que se divertem com a inconcebível indiferença da lua azul. Inconcebível. É simples assim. É simples assim para as babuskas lésbicas que se divertem com o chá das cinco e meia da manhã. Acordadas. Tão acordadas quanto a plasticidade dos movimentos felinos de Nikiya ao ver o dia amanhecer.

Existem as aparências e as sensações verdadeiras gravadas em suaves introspecções compartilhadas ou não – de acordo com a vontade das babuskas. É simples assim. É simples assim traduzir a língua das borboletas de estimação que habitam o jardim trancado dentro do armário do quarto principal da casa. Complicado é o mar revoltado por suas vontades desfeitas e ignoradas pelos simpáticos golfinhos alimentados por sonhos vivenciados e também por sensações verdadeiras guardadas em suaves introspecções. Compartilhadas ou não – de acordo com a vontade das babuskas lésbicas.

Como o miado intransigente de uma gata notívaga querendo acordar suas donas para ganhar ração. Nikiya é uma das gatas das babuskas lésbicas. Tão suaves quanto a revolta passageira do mar. O mar agora conformado. Conformado com as provocações inocentes dos golfinhos alimentados com sonhos. Sonhos tão simples quanto a variedade de tons ou a diversidade de informações. Nada é simples, nada é complicado, tudo se mistura em considerações parceladas de afetividades durante o auge do ciclo lunar. E as ondas – compartilhadas ou não – ampliam a absorção de (introspecções voluntariosas)...

Liz Christine

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