terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não pergunte mais nada




A música de Minkus –

Qual é a utilidade dos espelhos invertidos?

Mude de assunto. Impossível continuar – assim.

Qual é a utilidade dos espelhos invertidos?

Não pergunte mais nada. A simplicidade arrebatadora do caos mais passional que a tradução divergente – as palavras nada traduzem das imagens formadas em sonhos doces...

Sonhos realizados e o sorvete cremoso derretendo as insistentes manias de dietas loucas – guarde a insanidade para a hora do chá ou para a pausa do almoço finalizado com café.

Kibe de soja com cottage – mozzarella de búfala e café.

A música de Minkus –

O sorvete cremoso derretendo as insistentes manias de dieta – prazeres derretendo as insistentes manias de repetir padrões de conduta...

Real demais – guarde a realidade dentro das xícaras... ou nas patas da gata... ou nas imagens formadas ao sabor da música mais prazerosa que o sorvete cremoso... ou em palavras recortadas de sonhos que nada traduzem perfeitamente das

das insanidades guardadas. O caos passional – nunca nunca mais. Até não conseguir mais esconder...

Nunca mais levar nada tão à sério – até não conseguir mais esconder.

Repita – repita o nome dela em sonhos doces tão inocentes quanto a lua externamente fria (e internamente derretendo as porções de amor-próprio congeladas em fatias).

Fatias e lascas – pedaços camuflados de palavras recortadas. As gatas enamoradas ouvem atentamente (a música)...

Qual a utilidade dos espelhos invertidos?

Não pergunte mais nada. Mergulhe na calda de cereja... ou na música... ou no banho da gata inatingível – tão inatingível quanto perguntas sem respostas...

Não há respostas. Não há soluções. Há prazeres inocentes e amores tão possíveis quanto utopias.

Qual a realidade das utopias?

Não responda mais nada. Deixe estar. Deixe que o ménage à trois das fadas externamente insanas (e internamente equilibradas e calmas) tome conta das janelas trancadas.

Liz Christine

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