terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quase pleno


Tudo já foi dito (...). Quase nada foi compreendido (...). A essência do absurdo passeia lá longe por entre as árvores – folhas dançando ao vento. E então uma pergunta quebra o silêncio: quantas asas se entrelaçaram em frente ao espelho do banheiro? Quase (...). Um quase desencontro escorregando de um canto ao outro – um quase pleno de respostas em branco (...). Quase sempre um quase semi-preenchido de absurdo lá longe do outro lado da neve. Um quarto pleno de silêncios flutuando no meio de uma xícara. Duas xícaras de café e uma pilha de livros (roteiros publicados) sobre o chão ao lado de uma cama desfeita.

Liz Christine

Um comentário:

JEAN disse...

Parabéns pelos textos.
Especialmente este.
Espero novos "post".Apartir de agora (se permitir) vou te seguir.