quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Azul


É, o mar azul – o mar azul invade minhas mãos quando eu me vejo tocando minha abstração mais suave. E meus pulmões estão repletos da tua voz – que eu absorvo tragando visões. Eu te vejo. Eu te vejo em caixinhas de música com bailarinas rodopiando solitárias. É que quando penso em ti a solidão é inerente – apenas eu concordo. Apenas eu concordo que não tive nenhuma culpa – porque para mim não há culpados nunca. Há limitações às vezes – ser uma folha em branco tem suas limitações. Eu era uma folha em branco. Mas fui preenchida. E ser preenchida também pode atrair limitações – mas tudo depende. Tudo depende de todos – mesmo que busquemos a auto-suficiência.

Liz Christine

Um comentário:

Liz Maria disse...

Gostei do seu jeito mágico de escrever, Liz (minha chará)!!!
sua doçura é bem casada com seu pulso firme de mulher inteligente.

bjk
Paz e Bem