“And I ain’t guilty of crimes accused me of,
But I’m guilty of fear.”
It could be sweet, Portishead
Fecho os olhos. Tua voz flutua em torno da minha nuca – onde começa o meu. Minha intenção é mergulhar nos teus olhos – verdes como as asas de uma. Sinto as cores. Cores se multiplicando em minha nuca num contínuo que se estende pelos ombros e escorrega através de meus braços até chegar em minhas mãos – eu quero. Preciso tocar tua pele. Teu rosto de frente para mim – mas onde eu te sinto é em minha nuca. Quando meu olhar se perde dentro das minhas intenções – é como se eu os fechasse para ouvir tua música. Porque tuas frases parecem saídas de um poema musicado – e feito exclusivamente para mim, apenas eu poderia mergulhar dentro desse poema. Sei que quando tento dizer a qualquer pessoa o quanto eu – não posso dizer. Não há como explicar uma vontade irracional ou um prazer físico causado por um simples olhar – mas nada é simples, ou nada é complicado como pode parecer. Não posso nesse instante ler teu verde. Não compreendo tuas perguntas e não adivinho tuas motivações – é que minhas pernas concentram toda a minha atenção. E sei que querem correr – ultrapassar todas as etapas. Etapas estipuladas por quem? Talvez não passe mesmo disso. Talvez não haja nenhuma vontade em ti de me ter mais uma vez. Já me teve e talvez já tenha sofrido por motivos que esqueci ou nunca soube ou não quero ver. A inconstância de meus pensamentos gira em torno de possibilidades utilizáveis de te esquecer rapidamente... ao chegar em casa vou tentar – e claro que consigo – pensar em outro rosto que não o teu. Vou fabricar pensamentos que me impeçam de querer te ligar para saber se chegou bem em casa. Pouco me importa. Os meios de superar não importam, o que conta é superar. Antes – eu queria mergulhar, tentar, te respirar, te ver. Agora – não sei.
Eu quero a realidade do encontro de intenções que convergem na mesma direção. Não preciso de mais fantasias – devo me despir delas – porque apenas sonhar não me leva. Preciso ser levada. Até os limites de mim mesma para esquecer o quanto tenho medo. Medo de perceber que ainda te quero.
Liz Christine
But I’m guilty of fear.”
It could be sweet, Portishead
Fecho os olhos. Tua voz flutua em torno da minha nuca – onde começa o meu. Minha intenção é mergulhar nos teus olhos – verdes como as asas de uma. Sinto as cores. Cores se multiplicando em minha nuca num contínuo que se estende pelos ombros e escorrega através de meus braços até chegar em minhas mãos – eu quero. Preciso tocar tua pele. Teu rosto de frente para mim – mas onde eu te sinto é em minha nuca. Quando meu olhar se perde dentro das minhas intenções – é como se eu os fechasse para ouvir tua música. Porque tuas frases parecem saídas de um poema musicado – e feito exclusivamente para mim, apenas eu poderia mergulhar dentro desse poema. Sei que quando tento dizer a qualquer pessoa o quanto eu – não posso dizer. Não há como explicar uma vontade irracional ou um prazer físico causado por um simples olhar – mas nada é simples, ou nada é complicado como pode parecer. Não posso nesse instante ler teu verde. Não compreendo tuas perguntas e não adivinho tuas motivações – é que minhas pernas concentram toda a minha atenção. E sei que querem correr – ultrapassar todas as etapas. Etapas estipuladas por quem? Talvez não passe mesmo disso. Talvez não haja nenhuma vontade em ti de me ter mais uma vez. Já me teve e talvez já tenha sofrido por motivos que esqueci ou nunca soube ou não quero ver. A inconstância de meus pensamentos gira em torno de possibilidades utilizáveis de te esquecer rapidamente... ao chegar em casa vou tentar – e claro que consigo – pensar em outro rosto que não o teu. Vou fabricar pensamentos que me impeçam de querer te ligar para saber se chegou bem em casa. Pouco me importa. Os meios de superar não importam, o que conta é superar. Antes – eu queria mergulhar, tentar, te respirar, te ver. Agora – não sei.
Eu quero a realidade do encontro de intenções que convergem na mesma direção. Não preciso de mais fantasias – devo me despir delas – porque apenas sonhar não me leva. Preciso ser levada. Até os limites de mim mesma para esquecer o quanto tenho medo. Medo de perceber que ainda te quero.
Liz Christine
Um comentário:
Ótimo seu blog... pena que não tem o marcador pra te acompanhar!
Continuo com você
Encontro tuas mãos
Frenéticas
Provocando-me insanidades
Desejos,
Espasmos de prazer
Não consigo trégua
Possuo-te
Com desejos incontidos.
Tortura-me de amor,
Fome de prazer
Com a tua sedução
Confesso: te quero
Se toque,
Quero teu orgasmo sem medo.
Sou teu algoz além da imaginação
Deixe meu corpo em frangalhos
Deste prazer incontido,
Comigo
Sem medo, profundo,
Sentido!
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