quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Le désespoir n’a pas d’ailes

Je suis seul, je suis tout seul… et je pensé: le désespoir, le désespoir, le désespoir… c’est fatigué… Afundo no lodo das perspectivas inalteradas que não retornam mais à inocência curiosa e confundida com inconsequência que fui ao me descobrir assim. Sou assim e pronto. Mas não conservo a curiosidade de outros tempos. Agora só me interessam minhas preferências, e de resto que se mantenha longe de mim tudo aquilo que me parece disgusting. Mas eu não sei, eu não sei muito, sei quase nada, não sei de nada, é tão impreciso. Estou saturada e não consigo atravessar as camadas de resistência resignada dos pensamentos e modos de se comportar que se esperam de mim. Não espere demais. Eu não mudo muito, apenas me decepciono e repenso minhas idéias mas continuo acreditando no meu maior desejo. Encontrá-la. Mas é provável que eu sinta outros desejos se sobrepondo ao meu maior desejo. Só para me confundir ou tornar mais claro que eu sou tão impossível de me colocar nos caminhos em que gostariam de me ver. Eu escolho. Eu me deixo levar. Eu acredito em sonhos. E tenho medos. Mas meus receios falam tão baixo que mal os escuto. Não me dominam. O que me coloca em movimento está acima das minhas contradições. Encontrá-la.

Liz Christine

Um comentário:

Anônimo disse...

E você vai encontrar... E esquecer o desespero, a angústia, a tristeza e a solidão. A busca estará encerrada. E nunca mais vai escrever. Pois não irás mais atrevessar noites acordada em silêncios perturbadores... Não quero que você a encontre. Afinal; ninguém é o que parece mesmo... Beijo, Fabrício.