“(…) pois o que passou e o que está por vir e o que jamais aconteceu paira no ar como a voz do mar continua depois que o fundo de areia se transformou num perfumado capim (…)” (O ponto cego, Lya Luft)
Os espelhos me avisam que estou com cara de flor de laranjeira. E estou com sede, muita sede, mas devo beber pequenos goles. Pequenos goles de uma realidade volúvel e instransigente. Branca, a manhã é branca. E a realidade é alaranjada com pontinhos carmim. A minha realidade é maleável e transparente mas turva. Uma mistura de contradições verdadeiras. E ilusões, e ilusões – que são ilusões? Eu desejo que seja verdade. Eu desejo que seja verdade o que escuto. Escuto a sua voz, e você diz que me ama – é ilusão? Sinto sede, muita sede, mas devo beber pequenos goles. Pequenos goles de uma realidade duvidosa. Amar é imprevisível? Escuto a sua voz, e você diz que me ama. Eu nada respondo. Mergulho.
Liz Christine
Os espelhos me avisam que estou com cara de flor de laranjeira. E estou com sede, muita sede, mas devo beber pequenos goles. Pequenos goles de uma realidade volúvel e instransigente. Branca, a manhã é branca. E a realidade é alaranjada com pontinhos carmim. A minha realidade é maleável e transparente mas turva. Uma mistura de contradições verdadeiras. E ilusões, e ilusões – que são ilusões? Eu desejo que seja verdade. Eu desejo que seja verdade o que escuto. Escuto a sua voz, e você diz que me ama – é ilusão? Sinto sede, muita sede, mas devo beber pequenos goles. Pequenos goles de uma realidade duvidosa. Amar é imprevisível? Escuto a sua voz, e você diz que me ama. Eu nada respondo. Mergulho.
Liz Christine
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