É bom olhar a chuva e ler as pausas
Entre a calma e o sonho lúcido
Entre um poema e um devaneio breve
Entre o acordar e o redesenhar as nuvens
Li que as nuvens são eternas
Assim como as águas
Assim como uma lembrança suave de um mergulho
Mergulhando em águas tranquilas
Profundas translúcidas
E o ronronar da gata
E o poema enviado pela lua
E as palavras colhidas com os morangos e as cerejas
E o teu olhar que vejo sempre que fecho os olhos.
E a matrioska que sorri desviando o olhar
Estou com sede
Mas a música me preenche e me avisa sobre os sonhos lúcidos
Parece que não sei nadar
Mas posso patinar com as nuvens e miar com o gato que também me faz companhia.
Liz Christine
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