Bloqueio
de palavras Sentidos despertos Poesia submersa Imersa em sentidos Mergulhada em
silêncios Viens ici Viens tous les jours
Bonjour mon rêve
Vírgula
Abra
parênteses para explicar o silêncio
Jamais
o explicaremos
Feche
os parênteses
Uma
outra raposa estuda para ser psiquiatra e brinca de ser chef de cozinha em casa
nas horas vagas. O gato é um poeta que não ganha dinheiro algum mas recebe tudo
que desejar em seu ambiente afetivamente preenchido porém isolado do resto do
planeta ao redor. As gatas siamesas igualmente não estão interessadas no
pequeno planeta ao qual chamam "aspas". E o mundo chega através da
janela. Rede de proteção. E a música circula entre um sonho e outro silêncio
parcialmente recheado. Recheado com morangos. Café e chocolate. Água mineral.
Uma vírgula.
-
"Para que serve escrever?" - "Para nada, absolutamente
nada..." - "Escrever muda alguma coisa?" - "Que eu saiba,
não..." - "Ler muda alguém?" - "Pergunte a quem lê..."
-
Não
perguntarei. Não afirmarei. Não questionarei. Não aceitarei. Não negarei.
Esperemos.
Esperemos
o quê?
(A
Lua clarear as idéias.)
Liz
Christine
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