domingo, 1 de maio de 2016

Lesen




O meu papel, não o dou a ninguém. Il mio ruolo, non lo do a nessuno. Sono la Luna. Sou a Lua. Sozinha e nua. Tremendo de frio. Uma poesia feita de silêncios. Sonhos resguardados. Para si própria. Não tanto sã, mas salva (...). Je suis en train d’écrire un livre. Quem o lerá? Jamais saberei soletrar o infinito pleno de si que vejo a cada despertar de um sonho parcialmente mudo - "mas não falas nunca?", uma estrela me pergunta. Não lhe respondo e a beijo em sonhos.

Um filhote de ursinho polar chorou. Ele era de pelúcia. Então a criança lhe deu um nome e o levou para casa. Hoje ele vive próximo à estante de livros dos adultos. A criança gosta de vê-lo próximo aos livros. Brinca e o guarda novamente. E não esquecerá seu nome quando for adulta. O ursinho se chama Cherubino (...).

Um gato ronrona saboreando o adorável sossego da própria tranquilidade felina.
Ich lese, Du liest, Sie lesen, Wir lesen (...).

(Reticências)

Liz Christine

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