O meu
papel, não o dou a ninguém. Il mio ruolo, non lo do a nessuno. Sono la Luna.
Sou a Lua. Sozinha e nua. Tremendo de frio. Uma poesia feita de silêncios.
Sonhos resguardados. Para si própria. Não tanto sã, mas salva (...). Je suis en
train d’écrire un livre. Quem o lerá? Jamais saberei soletrar o infinito pleno
de si que vejo a cada despertar de um sonho parcialmente mudo - "mas não
falas nunca?", uma estrela me pergunta. Não lhe respondo e a beijo em
sonhos.
Um
filhote de ursinho polar chorou. Ele era de pelúcia. Então a criança lhe deu um
nome e o levou para casa. Hoje ele vive próximo à estante de livros dos
adultos. A criança gosta de vê-lo próximo aos livros. Brinca e o guarda
novamente. E não esquecerá seu nome quando for adulta. O ursinho se chama
Cherubino (...).
Um
gato ronrona saboreando o adorável sossego da própria tranquilidade felina.
Ich lese, Du
liest, Sie lesen, Wir lesen (...).
(Reticências)
Liz
Christine
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