“Le sembra un mestiere da
pazzi, il nostro?”
(Sei personaggi in cerca d’autore,
Luigi Pirandello)
Pirandello
fala demais. Não falo do autor das peças que eu e meu irmão Sócrates estamos
lendo. Terminamos de ler sete peças de teatro de Pirandello e pretendemos ler
as outras, queremos ler todas mas estamos lendo aos poucos porque Sócrates
ainda está relendo "A
correspondência de Pierre Abelard e Heloise" e eu também tenho outros
livros para ler por enquanto. Estávamos falando no início de outro Pirandello,
sim, o gato Pirandello que fala demais e não sabe o que diz... O irmão de
Adina, Pamina e Liù. Pamina é muito mais próxima de nós que suas irmãs e seu
irmão. Na verdade, eu e Sócrates quase nunca o encontramos. Pamina nos visita e
nos escreve frequentemente. Hoje não quero escrever. "Così è (se vi pare)"
é um dos títulos do autor Pirandello mas esta não é a minha favorita. Não, não
é. Devemos ter nossa própria opinião sobre as coisas, mas o gato Pirandello
repete às vezes o que escuta de outros sem parar para pensar se as palavras
procedem. Compraram uma nova ração em lata para mim, uma ração italiana, Gemon High Premiun (Monge). Mas gosto quando compram salmão na crosta do restaurante
japonês. Hoje não quero escrever, repito, mas Sócrates me pediu algumas poucas
palavras. Não estou inspirada. Mi sono annoiata perché vorrei riposare mentre
ascolto qualche canzone. Quindi me ne vado. É deplorável falar da vida alheia?
Sim, claro. Uma última frase da autoria de Pirandello (o escritor, não o gato):
“Lo
sa quanto male ci facciamo per questo maledetto bisogno di parlare. Finché
dentro di noi c’è un’incertezza, si dovrebbe stare con le labbra cucite. Si
parla; non sappiamo neanche noi quello che diciamo...”
(Ciascuno a suo modo, Luigi Pirandello)
assinado
por Colette
Liz
Christine
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