sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Rassicurare




Lei sogna e lo fa. Lei ha sognato e ci crede. Il sogno è l’inizio di questo racconto. La fata che si è fatta suora ha dipinto un quadro.

Um sonho dentro de outro sonho dentro do mesmo sonho dentro do quarto rosa onde as paredes azuis de outro quarto se misturam aos olhos da cor do mar ou da cor de esmeraldas que aparecem sorrindo dentro do espelho invertido que a bruxa roubou e se fez então silêncio...

Os olhos negros de Myrtha.

La “sorella” di Sòcrates si è innamorata di Greta Garbo da tanto. E Greta Garbo la vuole tantissimo. (La “sorella” di Sòcrates non è biologica, sono fratelli di anima.) Il sogno è l’inizio di questo racconto. Non c’è nessuna suora qui. La suora è là. La suora è qua. Vicino, lontanto. Il sogno diventa realtà e la realtà diventa un sogno and life is like a song – conosci questa canzone? Ti piace la voce di Etta James? E la voce di Edith Piaf? E la voce di Ella Fitzgerald? Conosco una gatta che si chiama Ella e l’ho incontrata ieri.

A bruxa roubou as jóias e o espelho invertido – e ainda tentou roubar a paz. Nada importa mais que a paz. A paz interior ou a paz entre os reinos. Myrtha, a rainha que passeia por entre os bosques de mirtilos, bem o sabe. Ela uniu dois reinos sem recorrer a guerras. Uniu com a voz do rio congelado que deságua em um mar que canta as sereias que se enamoram de princesas que sentem ciúmes excessivos e a bruxa tudo vê e manipula corações inseguros. A bruxa se alimenta da insegurança alheia. E lança terríveis feitiços que só a paz no coração poderia quebrar. A paz dos que têm certeza. A certeza de que não sonham em vão. Nenhum silêncio é em vão e nenhuma palavra é em vão e um sonho é o início de quase tudo ou de quaisquer transformações...

Lei sogna e ci crede. Lei sogna e lo fa. Qualcuno dipinge. Qualcuno scrive. Nessun dorma, nessun dorma – è mezzanotte e il mare non è calmo. Rassicureremo il mare...

Liz Christine

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