Intuição
felina – consumo compulsório de nostálgicas considerações essencialmente
afetuosas. Não exagere, não confunda, não esconda, não fale. O bicho-preguiça.
As
dificuldades do caminho bifásico. A cereja. O chow chow. Orgoglio. Moderamente
temperado. Climatização. A imperatriz da Áustria. Era uma vez – e é assim desde
então –que seja – Seja feita a vossa vontade,
A minha – a
dElla – e a tua – o gato folheia o livro...
As gatas
soberanas. A imperatriz da Áustria. Aquela. Aquela outra e mais essa agora. Ieri, oggi, domani. Todas as semanas de um breve ou longo
caminho. A vida é curta. A vida é longa. A nostalgia das estrelas. A renovação
do absurdo e a companhia de um sonho. Absurdo seria a miserável degradação dos
ideais ou crenças – mas não é. Nunca é. Ideais são à prova de bala. Preserve
seus ideais – guarde-os em gavetas seguras onde a hipocrisia social da
distorção cotidiana não possa mais roubá-los e usá-los em comerciais de
abacaxi.
Não ao
abacaxi e sim às cerejas. Sim aos morangos e não às mangas. Sim aos miados e
outras espécies cantarolantes. Vocal de apoio. Sim às sapatilhas de ponta.
Babuskas e outras espécies de anjos incorretos, vinhos italianos e muitos
queijos variados. Sim à poesia. Discretamente. Não exagere, não confunda, não
esconda, não fale. Gli occhi verdi. Fale o essencial à compreensão dElla. Mais
uma vez. A song to the lilac fairy. As irmãs celibatárias permanecem
celibatárias. Flora, a outra gata, continua com inclinações lésbicas. E a prima
ballerina inglesa que sempre se sai bem no papel de Giulietta continua casada –
Casada com um
sonho. Casada com um filme. Casada com um livro. Casada com uma babuska. Ou
casada com Romeo. Ou casada com a solidão. Ou casada com a poesia. Ou com uma
sereia – quem sabe?
Todas as
formas de arte e todas as formas das afetuosas considerações oníricas –
coleções inacabadas de palavras...
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Liz Christine