domingo, 6 de janeiro de 2013

Introspecção



Ligeiramente depressivas. A profundidade do silêncio. Não. Não fume agora. Não. Não diga nada agora. A profundidade alheia das madrugadas quase. Quase alcançando plenitudes. Mas não. Não fume ainda. Sonhos baseados em silêncios. Sonhos embalados em. Não e não. Sim ou talvez. Paciência. Ainda não. A realidade deveria ser como os sonhos mais doces. Talvez. As ondas deveriam ser – ou talvez sejam realmente – plenas de. Repletas de. Suavidade. Intensidade. De novo e novamente e sempre. Cada vez mais. O auge e recomeça. Recomece sempre e de novo e novamente. Diariamente. A cada noite. A cada despertar. Todas as madrugadas infinitas. Prazeres irretocáveis. Repita sempre. De novo e sempre e novamente. A realidade deveria ser – e talvez seja realmente – como os sonhos mais doces. Como as poesias mais intensas. Como as espirais. Como as ondas dirigidas por estrelas. Dirija em silêncio. Divagando em silêncio. As ondas deveriam ser – e talvez sejam realmente – como suaves transparências. Esconda um pouco. E de novo e sempre e novamente. Esconda algumas palavras ligeiramente assustadoras ou assustadas. Esconda medos. Não tenha tantos. Medos. Libertar. Libertar sonhos. Os sonhos mais doces. As transparências mais intensas. Os esconderijos mais suaves. Repita. Diariamente. Todas as noites. E a cada madrugada. As mais sinceras. As verdades que mudam. Mudam sempre e a todo instante. Ligeiramente depressivas. As verdades que mudam. Sempre. E a todo instante. Esqueça. Esqueça algumas palavras ligeiramente assustadoras ou assustadas. O medo camufla alguns sentidos. Não. Não tenha mais. Freios. Ou sim, ou talvez. Pare sempre que quiser. Retorne sempre que quiser. Sonhos cíclicos. Realidades divergentes. Ligeiramente depressivas. As improváveis impossibilidades. As distâncias. Entre a real e a saborosa. Introspecção ou. Interpretação. De silêncios divididos com babuskas. Entre a real interpretação de. E a saborosa introspecção das horas em. Pausa.

Imprevisíveis. Não sei. As muitas e variadas babuskas, cada qual do seu jeito. Nada se parece com aquele filme. Aquele. As muitas versões de um balé. E as variadas babuskas, cada qual do seu jeito, aparecem diferentes em cada. Realidades fragmentadas. Mergulhando inteiramente. Completamente. Em cada uma. Realidades fragmentadas. Os bichanos compreendem inteiramente. Todas as fases. Da lua. E estágios. Dos sonhos.

Liz Christine

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