Ligeiramente
depressivas. A profundidade do silêncio. Não. Não fume agora. Não. Não diga
nada agora. A profundidade alheia das madrugadas quase. Quase alcançando
plenitudes. Mas não. Não fume ainda. Sonhos baseados em silêncios. Sonhos embalados
em. Não e não. Sim ou talvez. Paciência. Ainda não. A realidade deveria ser
como os sonhos mais doces. Talvez. As ondas deveriam ser – ou talvez sejam
realmente – plenas de. Repletas de. Suavidade. Intensidade. De novo e novamente
e sempre. Cada vez mais. O auge e recomeça. Recomece sempre e de novo e
novamente. Diariamente. A cada noite. A cada despertar. Todas as madrugadas
infinitas. Prazeres irretocáveis. Repita sempre. De novo e sempre e novamente.
A realidade deveria ser – e talvez seja realmente – como os sonhos mais doces.
Como as poesias mais intensas. Como as espirais. Como as ondas dirigidas por
estrelas. Dirija em silêncio. Divagando em silêncio. As ondas deveriam ser – e
talvez sejam realmente – como suaves transparências. Esconda um pouco. E de
novo e sempre e novamente. Esconda algumas palavras ligeiramente assustadoras
ou assustadas. Esconda medos. Não tenha tantos. Medos. Libertar. Libertar
sonhos. Os sonhos mais doces. As transparências mais intensas. Os esconderijos
mais suaves. Repita. Diariamente. Todas as noites. E a cada madrugada. As mais
sinceras. As verdades que mudam. Mudam sempre e a todo instante. Ligeiramente
depressivas. As verdades que mudam. Sempre. E a todo instante. Esqueça. Esqueça
algumas palavras ligeiramente assustadoras ou assustadas. O medo camufla alguns
sentidos. Não. Não tenha mais. Freios. Ou sim, ou talvez. Pare sempre que
quiser. Retorne sempre que quiser. Sonhos cíclicos. Realidades divergentes.
Ligeiramente depressivas. As improváveis impossibilidades. As distâncias. Entre
a real e a saborosa. Introspecção ou. Interpretação. De silêncios divididos com
babuskas. Entre a real interpretação de. E a saborosa introspecção das horas
em. Pausa.
Imprevisíveis.
Não sei. As muitas e variadas babuskas, cada qual do seu jeito. Nada se parece
com aquele filme. Aquele. As muitas versões de um balé. E as variadas babuskas,
cada qual do seu jeito, aparecem diferentes em cada. Realidades fragmentadas.
Mergulhando inteiramente. Completamente. Em cada uma. Realidades fragmentadas.
Os bichanos compreendem inteiramente. Todas as fases. Da lua. E estágios. Dos
sonhos.
Liz
Christine
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