quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dualidade


As nuvens flutuam dentro de sensações incansáveis – os prazeres irrepreensíveis aos olhos gulosos da lua inabalável. Todas as introspecções saudáveis dissolvem a eterna cadência dos erros juvenis. Toda a questão dos pontos de vista ondula as percepções sensoriais dentro do mar tão belo quanto ideais incompreendidos. Sensações incansáveis e harmoniosas desenham nuvens de instabilidade dentro da constância dos prazeres irrepreensíveis. Desejos inacabados que jamais se calam diante da eterna cadência dos erros juvenis. Os latidos ritmados respondem aos miados suaves dentro da eterna movimentação das paixões tão ecléticas quanto as preferências musicais das babuskas que suspiram apaziguadas. A calma harmoniosa se apodera do instante em que as ondas quebram a contraditória incompreensão mútua – e as paixões florescem dentro da cadência dos erros juvenis. Tudo é uma questão de ponto de vista ou vontade – inclusive a desapropriação dos sentidos injustificáveis dos ideais serenos compartilhados com a lua gulosa. Amores constantes dentro da instabilidade emocional de desejos bipolares. Os prazeres irrepreensíveis encontram a satisfação necessária ao ritmo das transformações adocicadas. Toda a doçura nos beijos da fada lilás acalma a volubilidade das saudades injustificáveis – a doçura que dissolve a dualidade das preferências incansáveis.

Liz Christine

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