segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fragmentos


O concerto das notas florais tocando a insensatez das músicas detalhistas. A concentração temporária em cada fragmento – detalhes emergindo da completa satisfação das particularidades íntimas. A intimidade circunstacial se aprofundando a cada estágio ou a cada mutação das peculiaridades sonorizadas – saboreando as transformações sussurradas lentamente nos sonhos desconexos.

As singularidades passageiras não modificam a essência pausterizada da doçura absoluta. O amor em estado puro miando na janela com tela recorda os sonhos desconexos ultrapassados pela plenitude dos últimos minutos da madrugada – e o amanhecer chega aos poucos trazendo rosas brancas com espinhos previamente retirados.


As unhas afiadas da gata arranham inconscientemente a insensatez das músicas detalhistas – sem noção dos efeitos posteriores do inconsciente libertário sobre as vagas sensações em estado puro aprimoradas diariamente no silêncio das cortinas.


A inocência dos estágios alternados de consciência – a compreensão sensorial fragmentada ou absoluta delineando as mais doces sensações de satisfação particular. Os prazeres irrepreensíveis degustados vagarosamente nas notas florais do inconsciente libertário redesenham o cotidiano tão vasto quanto os paralelos da imaginação felina.


Liz Christine

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