A foca ou a porquinha-da-índia, tão fofinhas, tão fofinhas quanto aquelas nuvens que me escutam todos os dias, enquanto falo pouco, ou de repente falo demais, e repito os mesmos sonhos, e reescrevo novamente que a foca ou a porquinha-da-índia, tão fofinhas, tão fofinhas quanto um gato ou uma gata ou uma trufa ou um livro que descreve os pensamentos que não são pronunciados, e são doces, e são calmas, e se escondem, e eu as vejo, e me recordo, e me recordo que vi a estrela-da-manhã quando tive insônia, e acordei Sócrates e a minha amiga, a minha amiga que está agora sentada falando, e eu a ouço, e revejo as nuvens, eu as vejo quase todos os dias, e elas tudo escutam, enquanto o céu parece agradável, e as palavras circulam ou se escondem, e a gata descansa.
Liz Christine
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