Pedi uma rosa e ela me trouxe uma vela de mel. Meu gato me perguntou se eu conhecia o significado da palavra “Liberdade”. Respondi: “Acho que sim.” Eu não quis me estender no assunto, o gato estava lendo, e fui fazer um chá. Afinal o gato compreendia também. O que era dito e tudo que não era nem dito nem explicado, mas o gato compreendia. Eu a abracei. Havia uma imagem no espelho.
As borboletas eram minhas amigas mas não as vejo faz tempo. Bebi o chá e acendi a luz do quarto.
Tenho algumas recordações nos braços e nas orelhas. Mas prefiro o presente. Onde tudo se mistura e me reconforta. Onde eu te vejo e te leio constantemente.
Liz Christine
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