Os perfumes se misturavam e o vento trazia presentes
Os presentes eram a música (que traduziria os
silêncios que encobriam as pausas ronronantes onde poemas eram colhidos nas
plantações de lavanda) e o mel (que dispensava as explicações enquanto ouvia a
música).
Ela não sabia o que dizer. Os dias eram confusos.
Então ela abriu o livro e leu. Leu o olhar da coruja e a voz da raposa. Leu o
descanso do gato e a meditação da outra gata. Leu as contradições e os sentidos
detalhados no prefácio. Leu as paredes e o sorvete. E saiu para fazer uma
caminhada.
Liz Christine
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