As águas, os mares, a cachoeira, e Lili Marlene não
sabe o que fazer. Ela tem um irmão que se chama Dannyboy. E ambos moram com a
mãe, uma bela gata bastante dócil chamada Pórcia, e seus humanos. Lili Marlene
observa a discussão entre seu irmão e sua mãe, e não consegue pensar em nada.
Ela queria se inspirar nas águas, nos mares, em qualquer outra coisa, nem ela
mesma sabia o que pretendia escrever para Socrate (ou Sócrates). Greta Garbo, a
companhia felina favorita de Socrate, foi quem o apresentou à Lili Marlene. E
Sócrates contou que ele e Colette gostavam muito de escrever. Greta Garbo já
havia contado à Lili Marlene que Sócrates tinha uma irmã não-biológica chamada
Colette e que estes, Colette e Socrate, eram suas companhias felinas
preferidas. Lili Marlene nunca escreveu um texto antes. E não sabe se
conseguiria fazê-lo. Sua mãe e seu irmão continuam discutindo, e ela nem sabe o
motivo da briga. Ela então desiste de tentar escrever e larga o notebook.
Por que humanos escrevem? Por que gatos também
escrevem? “Humanos, quando lêem o que felinos escrevem, dizem que são um
amontoado de letras ininteligíveis, coisas sem sentido, bagunças de gatos...” -
Sócrates contou à Lili Marlene. “Mas as minhas donas lêem, sabia?” - ele falou.
“E se eu conseguir escrever também, elas poderiam ler?” - Lili Marlene
perguntou a Socrate. Mas uma das donas
de Socrate pegou o celular antes que ele pudesse responder. E então Socrate foi
dormir um pouco. Deitou no travesseiro e começou a sonhar. Colette estava
tomando banho. E Sócrates ronronou enquanto dormia.
Liz Christine
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