(Sim)
Pensei que o céu desabaria mas este se manteve são. Mas o silêncio, este sim,
desabou sobre a grama. Talvez não se deseje dizer nada realmente. Mas há algo a
ser dito que não será falado. Jamais. E que a paz se mantenha.
Sim,
eu me repito (na língua das borboletas surrealistas). Tudo já foi dito antes.
Agora ou nunca e sempre (e sempre mais). Menos palavras, mais músicas.
(Je voudrais vivre en Irlande.
C'est vrai.)
Não
acredite em Macha agora. Ela está sonhando e não sabe o que diz. E Macha sabe o
que diz quando? Quando está lúcida. E quando Macha está lúcida? Isso eu não
sei. Não a compreendo a maior parte do tempo. Mas vivemos juntas, eu e Macha,
Macha e eu (...). A voz de Brigid ecoa mas não a vejo. Longe, distante, ao meu
lado, aqui.
Fecharemos
as janelas e diremos. Sem pronunciar tais palavras. Desenhando silêncios (na
língua das borboletas surrealistas). Qu'il pleuve (...).
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Liz
Christine