Lei sogna e lo fa. Lei
ha sognato e ci crede. Il sogno è l’inizio di questo racconto. La fata che si è
fatta suora ha dipinto un quadro.
Um sonho dentro de
outro sonho dentro do mesmo sonho dentro do quarto rosa onde as paredes azuis
de outro quarto se misturam aos olhos da cor do mar ou da cor de esmeraldas que
aparecem sorrindo dentro do espelho invertido que a bruxa roubou e se fez então
silêncio...
Os olhos negros de
Myrtha.
La “sorella” di
Sòcrates si è innamorata di Greta Garbo da tanto. E Greta Garbo la vuole
tantissimo. (La “sorella” di Sòcrates non è biologica, sono fratelli di anima.)
Il sogno è l’inizio di questo racconto. Non c’è nessuna suora qui. La suora è
là. La suora è qua. Vicino, lontanto. Il sogno diventa realtà e la realtà
diventa un sogno and life is like a song
– conosci questa canzone? Ti piace la voce di Etta James? E la voce di Edith
Piaf? E la voce di Ella Fitzgerald? Conosco una gatta che si chiama Ella e l’ho
incontrata ieri.
A bruxa roubou as
jóias e o espelho invertido – e ainda tentou roubar a paz. Nada importa mais
que a paz. A paz interior ou a paz entre os reinos. Myrtha, a rainha que
passeia por entre os bosques de mirtilos, bem o sabe. Ela uniu dois reinos sem
recorrer a guerras. Uniu com a voz do rio congelado que deságua em um mar que
canta as sereias que se enamoram de princesas que sentem ciúmes excessivos e a
bruxa tudo vê e manipula corações inseguros. A bruxa se alimenta da insegurança
alheia. E lança terríveis feitiços que só a paz no coração poderia quebrar. A
paz dos que têm certeza. A certeza de que não sonham em vão. Nenhum silêncio é
em vão e nenhuma palavra é em vão e um sonho é o início de quase tudo ou de
quaisquer transformações...
Lei sogna e ci crede.
Lei sogna e lo fa. Qualcuno dipinge. Qualcuno scrive. Nessun dorma, nessun dorma
– è mezzanotte e il mare non è calmo. Rassicureremo il mare...
Liz Christine