As atenções
sugestionáveis e os corações partidos (...). Inspire novamente. Sempre.
Confianças dúbias e quebras de sentido repentinas. O perfeito acabamento sem
palavras. Dispersões. A concentração fugitiva. A modelagem do silêncio reagente.
Paixões que retornam e se renovam. Pouco a pouco. Em alguns instantes. Em cada
reticência. Em cada brecha. Tranque as portas. Sempre. Sempre há ouvidos
atentos. Bem atentos. As atenções sugestionáveis e os corações partidos com
escolhas imperiosas. Não há tanto espaço para dúvidas agora. Em alguns
instantes. Em cada brecha. Tranque as portas e a imaginação se espalha sobre as
coisas todas. Exercícios de imaginação. Sócrates se exercita todos os dias. O
gato de companhia chamado Sócrates. A feminilidade das babuskas lésbicas. As
distinções e os limites. Percepções altamente subjetivas e visões levemente
imparciais. Os muitos ângulos de uma frase discreta. Tão doce e discreta quanto
o brilho da lua ao chegar no paraíso. O paraíso de Sócrates é a alimentação.
Alimentação de utopias e caminhos para tornar cada vez mais reais os ideais
todos. Não basta apenas sonhar. É preciso viver a realidade que poderia ser
mais e mais saborosa. O tempo apura ou estraga. Vinho ou qualquer outra obra
que retorna. Sonhos que se apuram e se aprofundam. Obras de arte que se tornam
compreensíveis. Ou não. Percepções altamente subjetivas e visões levemente
imparciais. O tempo que apura ou estraga. A paixão mais profunda. O vinho mais
doce. Moscato spumante ou spumante rosato (...). Il vino dell’amore petalo moscato
ou – (...),
Ou uma
coisa ou outra, escolher, já está escolhida – palavras que retornam e se
renovam. A escolha ideal sem muita sombra de dúvida. A música do Reino Das Sombras e a primeira estrofe
da letra de À quoi ça sert l'amour (...).
Ninguém
sabe – mas já está escolhida.
(...)
Liz
Christine
Nenhum comentário:
Postar um comentário