quarta-feira, 15 de julho de 2009

Uma noite insone


Não encontro as palavras mas gostaria de te dizer que minha última paixão por uma garota desconhecida durou uma noite insone e a tarde seguinte e ponto final – ou seriam reticências? E uma pergunta a ser formulada que eu esqueci ao acordar de um sonho – onde eu te encontro, meu amor verdadeiro?

Não me sinto presa a nada e meus pensamentos acordam as asas da imaginação que dorme em ti – dorme e dormirá até que eu finalmente me esqueça de algo que esqueci o nome no momento.

Sei que te amei sim dentro da minha liberdade que nunca me impediu de desejar um certo equilíbrio entre ela e amor – a liberdade dentro de uma relação, e tudo se relaciona dentro do desequilíbrio ou mesmo dentro do equilíbrio parcial.

Eu sou imparcial em relação a opiniões sobre noites insones – e não vou concluir nada a respeito mas vou fazer mais pergunta: eu fiz alguma pergunta antes? O nome não é paixão nem amor nem vontade – o nome seria atração? Ou sonho acordada?

É sempre fácil esquecer – eu aprendi que alguém importa mais que isso. Mas é alguém que não conheço totalmente, e vou me conhecendo dia a dia. E mudando sem perder a noção de que quero antes de tudo a liberdade e amor correspondido sem deixar de lado descobertas insones acerca de.

Talvez eu me sinta um pouco indiferente às minhas paixões agora e não sei se isso passa ou fica. Poderia ser diferente, não? Tudo poderia ser diferente e real. A diferença mora na minha imaginação onde tudo me surpreende ao se repetir mudando de sentido e posição – mas na realidade, as pessoas são as mesmas e não mudam suas opiniões facilmente. Eu mudo muitas das minhas opiniões. E descubro novas formas de me amar –

Acho que me amo dentro dos teus olhos quando estou nua (...).

Liz Christine

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