O
temperamento protetor do chow chow – as gatas excessivamente mimadas e
aveludadas – dóceis como a lua enigmática – A esfinge sem segredo e uma
biografia (que não foi lida nem folheada) de Oscar Wilde (...),,, A prisão de Dostoiévski e o exílio na querida
Sibéria – tão querida quanto os parênteses (inspire)...
Inspire o novo perfume de
sempre – as gatas excessivamente mimadas e aveludadas exalam a nova percepção
de sempre da mais completa satisfação dos sentidos (todos os sentidos dentro do
armário que guarda os vestidos e o J’adore)...
O vestido de Grace Kelly em
sua festa de noivado (aquele filme remixado) e o vestido que Greta Garbo usa
bebendo champagne em uma festa (aquele papel de uma russa descobrindo Paris e o
romantismo atormentado por políticas de contenções de poéticas interpretações
do mais antigo dos impulsos)...
Contenção de interpretações
– contenção de palavras – contenção do mais antigo dos impulsos – não importa
gênero nem linha de pensamento – contenção de despesas e ritmos poéticos –
contenção de nobres coleções de sentidos aveludados – inspire (...).
As gatas não se contêm.
Expressam com todo o amor-próprio característico da raça felina. Expressam em
belos banhos e miados ronronantes. Toda a linguagem corporal felina. Elas
conhecem tantas palavras – e tanta doçura no temperamento protetor do chow chow
ou das babuskas. A proteção do ritmo poético de afetos macios – tão enigmáticas
quanto a lua libertária e conservadora. Conservar as mais belas interpretações
e os mais doces registros da profundidade das águas inquietas porém pacíficas e
persistentes. E libertar o mais puro contentamento com as cerejas e o morango
branco ou as framboesas e mirtilos. Porções de puro contentamento. Repita a
sobremesa. E o frescor das novas idéias de sempre do planeta insano. O planeta
que as gatas observam através da suave discordância da lua impraticável.
Impraticável talvez o mais antigo dos impulsos descrito em todas as formas de
arte. Conteúdo variável. Significado transformador ou em acordo com estruturas
de cada período. Períodos variantes com novas mudanças de sempre. Sempre ou
nunca mais. Romantismos contidos – destruídos por clichês e vulgares
considerações. As gatas não se contêm – elas se expressam com todo o amor
próprio bem característico da raça felina. E tudo muda. As mesmas mudanças de
sempre. E as babuskas aplaudem. Aplaudem o balé russo e as águas e o queijo
italiano. San Pellegrino, Pecorino e Cacio Cavallo. Filme remixado e o diretor
de arte sonhando com lagos cor de rosa. O silêncio da pacífica interpretação de
papéis. E o beijo das babuskas naquela página reinventada. Uma folha em branco
e vestidos dentro de armários (onde o J’adore é guardado ao lado das cenas
destacadas).
Liz Christine